A certificação de Belts – Yellow Belts, Green Belts, Black Belts e Master Black Belts – é uma certificação de indivíduos treinados na metodologia Lean Seis Sigma e não de um sistema de gerenciamento da qualidade, como, por exemplo, a ISO 9001. Sendo assim, não há um órgão regulamentador para o Lean Seis Sigma e não existem requisitos oficiais e padronizados que devam ser atendidos para que uma empresa de consultoria/treinamento ou qualquer outra organização possa certificar Belts. Ou seja, qualquer empresa pode certificar de acordo com seus próprios critérios.
No entanto, para que uma certificação seja respeitada, cada vez mais vem se tornando consenso que, na avaliação de desempenho de cada candidato a Belt do Lean Seis Sigma, devam ser considerados os seguintes aspectos:
1 – Compreensão do método e das ferramentas Lean Seis Sigma (desempenho nos cursos de formação, no desenvolvimento dos projetos práticos e em testes de avaliação).
2 – Conclusão dos projetos práticos com geração de resultados significativos e tangíveis (a avaliação do retorno econômico dos projetos deverá ser validada pela diretoria financeira/controladoria da empresa).
3 – Raciocínio crítico e capacidade de síntese e comunicação de ideias.
4 – Capacidade para conduzir mudanças organizacionais, com a demonstração de habilidades de liderança, relacionamento interpessoal, trabalho em equipe e comunicação.
Portanto, tornar-se um Belt certificado exige mais que unicamente passar em um exame! A análise dos aspectos acima também nos mostra que a organização ao qual o candidato pertence está na melhor posição para determinar quão eficaz ele é na aplicação da metodologia Lean Seis Sigma. E, é claro que, quanto maiores forem o reconhecimento e a credibilidade dessa organização, maior será o valor ou mérito da certificação. Isso já é algo esperado, visto que, de modo geral, a credibilidade de uma certificação está diretamente ligada a credibilidade do organismo certificador.
A avaliação do desempenho de um candidato a Belt é usualmente feita em conjunto pelos orientadores – muitas vezes, consultores/treinadores externos – e gestores envolvidos nos projetos desenvolvidos pelo candidato.
Em complemento ao certificado emitido pela organização à qual o Belt pertence e para a qual ele desenvolveu projetos Lean Seis Sigma bem sucedidos – certificado emitido isoladamente ou em conjunto com a empresa de consultoria/treinamento contratada pela organização para dar suporte ao Lean Seis Sigma – é possível que a organização emita uma declaração oficial apresentando um resumo dos projetos desenvolvidos pelo Belt.
Alguns profissionais que já possuem certificados emitidos por empresas de consultoria/treinamento respeitadas pelo mercado e/ou por outras empresas conceituadas (tais como General Electric – GE, Motorola, Sony, Xerox, American Express, entre outras) têm se interessado em obter a certificação pela American Society for Quality – ASQ (www.asq.org), devido ao fato de as certificações da ASQ serem mundialmente reconhecidas.
No entanto, vale destacar que a principal qualidade valorizada pelo mercado em um Belt é a sua real capacidade para gerar, para as empresas nas quais vem trabalhando, resultados significativos por meio do uso adequado da metodologia Lean Seis Sigma em projetos estratégicos, independentemente de que ele possua, ou não, uma certificação emitida por alguma entidade que venda – usualmente, por um valor financeiro elevado – tal tipo de certificação, mediante a aprovação em um exame e/ou a análise de um relatório de projeto.
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